Condutores tornam perigosa a A28
Automobilistas criticam excesso de velocidade e reclamam terceira faixa
"A estrada não é perigosa, as pessoas é que a tornam". O comentário de Cândido Lopes, que quase todos os dias viaja na A28 entre o Porto e a Póvoa, é semelhante ao de muitos automobilistas que circulam nesta auto-estrada.
Mas, se todos concordam que o excesso de velocidade é o grande culpado dos acidentes, há quem aponte locais onde o risco deveria ser minimizado e exija uma terceira faixa de rodagem ao longo desta estrada.
Cândido Lopes, de 60 anos, circula, há pelo menos 15, entre a Invicta e a cidade poveira. Conta que, "felizmente", nunca teve um acidente. Mas já assistiu a muitos na A28. "Não posso dizer que os vejo todos os dias, mas uma vez por semana", relatou ao JN. E onde costuma ver mais acidentes "é próximo da saída de Modivas", no sentido Porto-Viana. "Tem lá morrido muita gente" e, em particular, "muitos motociclistas", testemunhou, ainda.
O problema, diz, está na velocidade. "Vou a 120 e passam por mim a voar", queixa-se Cândido Lopes, que só considera "um pouco perigosa" a entrada de Mindelo rumo ao Porto. "As pessoas excedem-se um bocado", confirmou Rosa Maria, de 43 anos,. "Tem um bom piso", comentou, entretanto, Jorge Oliveira, de 22 anos, incrédulo perante o facto de a A28 ser a via mais perigosa no distrito do Porto, segundo os números da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária sobre os acidentes.
Joaquim da Silva Leite, de 73 anos, faz o caminho até Ponte de Lima, onde mora. "É uma estrada de muito trânsito", constata, sobretudo em Matosinhos. E explica que "há uma zona perigosa", já "ao pé do rio Cávado". "O piso não é grande coisa", justifica, criticando ainda as sucessivas obras na estrada. A mulher, Maria Isabel, acrescenta o forte nevoeiro. Porém, "muito mais perigoso é o IP5 ou o IP4", ressalva Joaquim.
Camionista há apenas dois anos, Paulo Freitas faz mais o percurso entre Porto e Lisboa. A A28 não lhe parece "tão perigosa" mas já assistiu a alguns acidentes, mais perto dos centros comerciais de Matosinhos. E a estrada? "Muito boa, há bem piores". Abílio Lourenço, que já é camionista há 15 anos, concorda que há vias piores. Na A28, "a zona da Póvoa é o troço mais perigoso". Entre esta e Esposende, diz ser preciso "ter mais atenção" devido às "valetas irregulares". Ali, a estrada parece-lhe "mais estreita", por isso não pode haver "distracção".
Para Nuno Melo, auxiliar de gestor de turno na estação de serviço Modivas-Sul, quem faz a A28 perigosa "é o próprio utente". E o facto de haver "muitas entradas e saídas" e curvas que não deixam, de imediato, ver que existem filas de trânsito deveria, na sua opinião, levar a que os condutores andassem mais devagar para terem tempo de parar se necessário. "A maior parte das vezes, os acidentes são por excesso de velocidade", considera.
Dado que as entradas e saídas, e as ultrapassagens feitas por camiões obrigam os outros a reduzir a marcha, reclama ali "uma terceira via como na A41", certo de que iria "diminuir os acidentes".
CARLA SOARES
"JORNAL DE NOTICIAS"
domingo, 29 de novembro de 2009
sábado, 28 de novembro de 2009
DEPUTADOS CONTACTADOS PELO MOVIMENTO "A28 SEM PORTAGENS"
O Movimento "A28 sem portagens" tem vindo a encetar um conjunto de actividades, sensibilizando os cidadãos para este grave problema para a região Norte.
Uma dessas iniciativas tem sido o envio de mensagens electrónicas aos Deputados à Assembleia da República, que foram eleitos, nas ultimas eleições legislativas, pelos circulos eleitorais de Viana do Castelo, Braga e Porto.
Apesar de algumas dificuldades, devido às estruturas partidárias, temos vindo a conseguir enviar as referidas mensagens.
Procuramos ao mesmo tempo, informar todos os cidadãos que nos tem apoiado, das iniciativas que levamos a cabo, por um lado para obter o seu apoio, por outro para que estejam bem informados.
Assim sendo, decidimos divulgar quais os deputados que já receberam as nossas mensagens.
Os deputados são os seguintes:
Uma dessas iniciativas tem sido o envio de mensagens electrónicas aos Deputados à Assembleia da República, que foram eleitos, nas ultimas eleições legislativas, pelos circulos eleitorais de Viana do Castelo, Braga e Porto.
Apesar de algumas dificuldades, devido às estruturas partidárias, temos vindo a conseguir enviar as referidas mensagens.
Procuramos ao mesmo tempo, informar todos os cidadãos que nos tem apoiado, das iniciativas que levamos a cabo, por um lado para obter o seu apoio, por outro para que estejam bem informados.
Assim sendo, decidimos divulgar quais os deputados que já receberam as nossas mensagens.
Os deputados são os seguintes:
- António José Seguro ( PS )
- Abel Baptista ( CDS )
- Telmo Correia ( CDS )
- Altino Bessa ( CDS )
- José Ribeiro e Castro ( CDS )
- João Pinho de Almeida ( CDS )
- Michael Seufert ( CDS )
- Cecília Meireles Graça ( CDS )
- Pedro Soares ( BE )
- João Semedo ( BE )
- José Soeiro ( BE )
- José Eduardo Martins ( PSD )
- Luis Campos Ferreira ( PSD )
- Agostinho Lopes ( CDU )
- Honório Novo ( CDU )
- Jorge Machado ( CDU )
- Alberto Martins ( PS )
- Fernando Jesus ( PS )
- Glória Araújo ( PS )
- Isabel Oneto ( PS )
- Jorge Strecht ( PS )
- José Lello ( PS )
- José Ribeiro ( PS )
- Luisa Salgueiro ( PS )
- Manuel Seabra ( PS )
- Maria do Rosário Carneiro ( PS )
- Maria José Gamboa ( PS )
- Marques Júnior ( PS )
- Renato Sampaio ( PS )
- Rosalina Martins ( PS )
- Defensor Moura ( PS )
- Jorge Fão ( PS )
- Adriano Rafael Moreira ( PSD )
- Agostinho Branquinho ( PSD )
- Carla Barros ( PSD )
- Jorge Costa ( PSD )
- José Pedro Aguiar-Branco ( PSD )
- Luís Menezes ( PSD )
- Luísa Roseira ( PSD )
- Margarida Almeida ( PSD )
- Pedro Duarte ( PSD )
- Raquel Coelho ( PSD )
- Sérgio Vieira ( PSD )
Luta antiportagens com mais aderentes
O presidente da câmara da Maia, Bragança Fernandes (PSD), é o mais recente aliado do movimento de autarcas do Norte contra a introdução de portagens na A28 (Viana do Castelo/Porto) e que ao longo da última semana tem vindo a ser engrossado por câmaras municipais de todas as cores políticas.
Os primeiros a dar voz ao descontentamento face à possibilidade de aquela via vir em breve a ser portajada, foram os municípios de Viana do Castelo (PS), Esposende (PSD), Matosinhos (PS), Póvoa de Varzim (PSD) e Vila do Conde (PS). Seguiram-se Melgaço (PS), Monção (PS), Valença (PSD), Paredes de Coura (PS), Vila Nova de Cerveira (PS), Caminha (PSD), Ponte de Lima (CDS), Arcos de Valdevez (PSD) e Ponte da Barca (PS). Estes últimos juntaram-se ao protesto através da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM), que em reunião tida na última terça-feira, decidiu por unanimidade tornar-se "solidária" com esta luta. Ontem o presidente da câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa anunciou mais um reforço, referindo que o engrossar desta luta deve merecer "ponderação" por parte da tutela, de quem aguardam a marcação de uma audiência para entabular "diálogo" sobre o eventual fim das scuts.
"Este movimento começa a ganhar muito lastro e penso que o senhor ministro tem de ponderar bem as propostas que nos vai fazer, visto que há aqui um movimento que se prende com as populações e também com aquilo que é a dinâmica económica destas regiões, que podem ser fortemente atingidas no caso de serem introduzidas portagens", declarou o autarca socialista, depois do anúncio: "Tivemos mais uma adesão ao nosso projecto de fazer pressão junto do Governo no sentido da não introdução das portagens. Foi um contacto do presidente da câmara da Maia que se solidarizou também com a nossa luta".
JORNAL DE NOTICIAS
28/11/2009
Os primeiros a dar voz ao descontentamento face à possibilidade de aquela via vir em breve a ser portajada, foram os municípios de Viana do Castelo (PS), Esposende (PSD), Matosinhos (PS), Póvoa de Varzim (PSD) e Vila do Conde (PS). Seguiram-se Melgaço (PS), Monção (PS), Valença (PSD), Paredes de Coura (PS), Vila Nova de Cerveira (PS), Caminha (PSD), Ponte de Lima (CDS), Arcos de Valdevez (PSD) e Ponte da Barca (PS). Estes últimos juntaram-se ao protesto através da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM), que em reunião tida na última terça-feira, decidiu por unanimidade tornar-se "solidária" com esta luta. Ontem o presidente da câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa anunciou mais um reforço, referindo que o engrossar desta luta deve merecer "ponderação" por parte da tutela, de quem aguardam a marcação de uma audiência para entabular "diálogo" sobre o eventual fim das scuts.
"Este movimento começa a ganhar muito lastro e penso que o senhor ministro tem de ponderar bem as propostas que nos vai fazer, visto que há aqui um movimento que se prende com as populações e também com aquilo que é a dinâmica económica destas regiões, que podem ser fortemente atingidas no caso de serem introduzidas portagens", declarou o autarca socialista, depois do anúncio: "Tivemos mais uma adesão ao nosso projecto de fazer pressão junto do Governo no sentido da não introdução das portagens. Foi um contacto do presidente da câmara da Maia que se solidarizou também com a nossa luta".
JORNAL DE NOTICIAS
28/11/2009
SCUT vão ser portajadas em breve
O ministro das Obras Públicas, António Mendonça, afirmou, ontem, sexta-feira, que a introdução de portagens nas SCUT é para avançar e em breve. As comissões de utentes lembram que, sem maioria, "não chega a vontade do PS".
"Relativamente às SCUT, as coisas estão definidas e programadas. Neste caso, é preciso avançar. A introdução de portagens é fundamental para que os projectos possam continuar", disse António Mendonça, à margem de uma conferência sobre Habitação em Angola. O ministro argumenta que, face ao que já estava previsto pelo seu antecessor - a introdução de portagens em três das sete SCUT (Costa da Prata, Grande Porto e Norte Litoral) -, não haverá alterações, admitindo apenas alguns "ajustamentos", referindo-se a isenções para residentes.
Sem se comprometer com uma data para a implementação da medida, anunciada em 2006 e sucessivamente adiada, citado pela Lusa, disse apenas que o calendário está a ser "definido" e será "brevemente concretizado".
"O sr. ministro esquece-se que não depende só da vontade dele", afirmou, ao JN, o porta-voz do Movimento Conjunto de Contestação às Portagens, que integra as comissões de utentes das três SCUT (vias sem custos para o utilizador).
José Rui Ferreira lembra que PSD, PCP e BE já apresentaram, na Assembleia da República (AR), propostas no sentido de revogar os diplomas que regulamentam a introdução de chips nas matrículas, que permitiriam a cobrança de portagens nas SCUT, e o CDS-PP já disse ser contra a introdução dos dispositivos. Assim, e sem maioria na AR, o Governo arrisca-se a ver chumbada a aplicação dos chips e a ser obrigado, de novo, a adiar a introdução de portagens para instalar as tradicionais portagens físicas.
O Governo já enviou, na semana passada, à Comissão Nacional de Protecção de Dados, a nova legislação que vai obrigar à colocação de um chip em todos os veículos, mas a própria CPND tem dúvidas quanto às garantias do direito à privacidade. "Além do mais, há o compromisso do anterior Governo de não introduzir portagens sem ouvir primeiro os autarcas e isso ainda não foi feito", frisou José Rui Ferreira, lembrando que o próprio Movimento pediu, há cerca de um mês, uma reunião urgente a António Mendonça e ainda não obteve resposta.
JORNAL DE NOTICIAS
28/11/2009
"Relativamente às SCUT, as coisas estão definidas e programadas. Neste caso, é preciso avançar. A introdução de portagens é fundamental para que os projectos possam continuar", disse António Mendonça, à margem de uma conferência sobre Habitação em Angola. O ministro argumenta que, face ao que já estava previsto pelo seu antecessor - a introdução de portagens em três das sete SCUT (Costa da Prata, Grande Porto e Norte Litoral) -, não haverá alterações, admitindo apenas alguns "ajustamentos", referindo-se a isenções para residentes.
Sem se comprometer com uma data para a implementação da medida, anunciada em 2006 e sucessivamente adiada, citado pela Lusa, disse apenas que o calendário está a ser "definido" e será "brevemente concretizado".
"O sr. ministro esquece-se que não depende só da vontade dele", afirmou, ao JN, o porta-voz do Movimento Conjunto de Contestação às Portagens, que integra as comissões de utentes das três SCUT (vias sem custos para o utilizador).
José Rui Ferreira lembra que PSD, PCP e BE já apresentaram, na Assembleia da República (AR), propostas no sentido de revogar os diplomas que regulamentam a introdução de chips nas matrículas, que permitiriam a cobrança de portagens nas SCUT, e o CDS-PP já disse ser contra a introdução dos dispositivos. Assim, e sem maioria na AR, o Governo arrisca-se a ver chumbada a aplicação dos chips e a ser obrigado, de novo, a adiar a introdução de portagens para instalar as tradicionais portagens físicas.
O Governo já enviou, na semana passada, à Comissão Nacional de Protecção de Dados, a nova legislação que vai obrigar à colocação de um chip em todos os veículos, mas a própria CPND tem dúvidas quanto às garantias do direito à privacidade. "Além do mais, há o compromisso do anterior Governo de não introduzir portagens sem ouvir primeiro os autarcas e isso ainda não foi feito", frisou José Rui Ferreira, lembrando que o próprio Movimento pediu, há cerca de um mês, uma reunião urgente a António Mendonça e ainda não obteve resposta.
JORNAL DE NOTICIAS
28/11/2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Portagens vão afectar muitos Barcelenses
Movimento "A28 sem portagens" promove petição que tem já mais de 11 mil assinaturas
Portagens vão afectar muitos Barcelenses
Governo prepara-se para introduzir "portagens virtuais" na auto-estrada que liga o Porto a Viana do Castelo contra a vontade das populações.
O recente movimento nas obras de colocação dos pórticos onde serão instaladas as câmaras que vão efectuar o registo da passagem dos automóveis deixa antever que estará para breve a introdução das portagens virtuais - um sistema em que o automobilista receberá depois a conta para pagar. A introdução das portagens naquela via só estará dependente da lei que obriga a colocação de um chip nas matrículas.
O movimento "A28 sem portagens" tem já a decorrer uma petição na internet, que até ao momento conseguiu mais de 11 mil assinaturas, e que reivindica a anulação da medida. Como explica o porta-voz, Daniel Silva, pretende-se alertar a população para os prejuízos que tal medida vai provocar no tecido económico da região: "As pessoas tendem a reagir apenas quando sofrem na pele as consequências, mas é preciso actuar antes do facto consumado".
O Movimento lembra que não existe qualquer alternativa condigna à via: "A estrada nacional 13 não pode, de modo algum, ser considerada uma alternativa à A 28. Como actualmente, não possuímos alternativas viáveis às pontes de Fão ( Esposende ) e Viana do Castelo, é primordial a construção de novas pontes".
Daniel Silva explicou ao Cávado Jornal que o Movimento não pretende fazer qualquer tipo de manifestação contra a introdução de portagens, preferindo outro tipo de acções. Para além da petição a decorrer, estão a ser efectuados contactos com as Câmaras Municipais da região para saber qual a sua posição, bem como foram já pedidas audiências aos deputados eleitos pelos distritos envolvidos.
A via judicial poderá também ser seguida, já que há aspectos legais que não estarão a ser respeitados, já que o contrato com a Euroscut/Norte foi estabelecido por 30 anos, o que não será cumprido. A ser alterado, outras empresas poderão também querer concorrer.
ACIB tinha elaborado estudo sobre A28
3 mil empresas desaparecem
A ACIB efectuou há tempos um estudo que previa o impacto sobre as empresas da região com a introdução das portagens na A28. Segundo este, cerca de três mil empresas do concelho poderiam ser afectadas por mais este encargo e algumas poderão mesmo que ter que encerrar portas. Os outros pormenores do estudo não foram divulgados, o que leva a Comissão contra as portagens a solicitar à ACIB que torne público todo o estudo, já que se poderia tornar um argumento essencial na luta. O Movimento está também à espera que Miguel Gomes tome posse como Presidente da Câmara de Barcelos para lhe pedir uma audiência.
Autor: Carlos Cunha
CAVADO JORNAL
Quarta-feira, 04 de Novembro de 2009 - 12:27:13
Portagens vão afectar muitos Barcelenses
Governo prepara-se para introduzir "portagens virtuais" na auto-estrada que liga o Porto a Viana do Castelo contra a vontade das populações.
O recente movimento nas obras de colocação dos pórticos onde serão instaladas as câmaras que vão efectuar o registo da passagem dos automóveis deixa antever que estará para breve a introdução das portagens virtuais - um sistema em que o automobilista receberá depois a conta para pagar. A introdução das portagens naquela via só estará dependente da lei que obriga a colocação de um chip nas matrículas.
O movimento "A28 sem portagens" tem já a decorrer uma petição na internet, que até ao momento conseguiu mais de 11 mil assinaturas, e que reivindica a anulação da medida. Como explica o porta-voz, Daniel Silva, pretende-se alertar a população para os prejuízos que tal medida vai provocar no tecido económico da região: "As pessoas tendem a reagir apenas quando sofrem na pele as consequências, mas é preciso actuar antes do facto consumado".
O Movimento lembra que não existe qualquer alternativa condigna à via: "A estrada nacional 13 não pode, de modo algum, ser considerada uma alternativa à A 28. Como actualmente, não possuímos alternativas viáveis às pontes de Fão ( Esposende ) e Viana do Castelo, é primordial a construção de novas pontes".
Daniel Silva explicou ao Cávado Jornal que o Movimento não pretende fazer qualquer tipo de manifestação contra a introdução de portagens, preferindo outro tipo de acções. Para além da petição a decorrer, estão a ser efectuados contactos com as Câmaras Municipais da região para saber qual a sua posição, bem como foram já pedidas audiências aos deputados eleitos pelos distritos envolvidos.
A via judicial poderá também ser seguida, já que há aspectos legais que não estarão a ser respeitados, já que o contrato com a Euroscut/Norte foi estabelecido por 30 anos, o que não será cumprido. A ser alterado, outras empresas poderão também querer concorrer.
ACIB tinha elaborado estudo sobre A28
3 mil empresas desaparecem
A ACIB efectuou há tempos um estudo que previa o impacto sobre as empresas da região com a introdução das portagens na A28. Segundo este, cerca de três mil empresas do concelho poderiam ser afectadas por mais este encargo e algumas poderão mesmo que ter que encerrar portas. Os outros pormenores do estudo não foram divulgados, o que leva a Comissão contra as portagens a solicitar à ACIB que torne público todo o estudo, já que se poderia tornar um argumento essencial na luta. O Movimento está também à espera que Miguel Gomes tome posse como Presidente da Câmara de Barcelos para lhe pedir uma audiência.
Autor: Carlos Cunha
CAVADO JORNAL
Quarta-feira, 04 de Novembro de 2009 - 12:27:13
Introdução de portagens nas SCUT deve avançar "o mais rapidamente possível" - Ministro das Obras Públicas
Lisboa, 27 Nov (Lusa) - O ministro das Obras Públicas, António Mendonça, disse hoje que a introdução de portagens nas vias sem custos para o utilizador (SCUT) é para prosseguir "o mais rapidamente possível".
"As coisas estão definidas e programadas. A introdução de portagens é fundamental para que os projectos possam continuar", disse o governante à margem de uma conferência sobre Habitação em Angola.
Questionado sobre a data de introdução das portagens, António Mendonça preferiu não se comprometer com um prazo, afirmando apenas que isso acontecerá "o mais rapidamente possível".
LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
"As coisas estão definidas e programadas. A introdução de portagens é fundamental para que os projectos possam continuar", disse o governante à margem de uma conferência sobre Habitação em Angola.
Questionado sobre a data de introdução das portagens, António Mendonça preferiu não se comprometer com um prazo, afirmando apenas que isso acontecerá "o mais rapidamente possível".
LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
NOVAS INICIATIVAS
O Movimento "A28 sem portagens" vem propor mais uma iniciativa, a todos os cidadãos. Solicitamos a todos aqueles que possuam fotos da Estrada Nacional 13 e da A28 que nos façam chegar através do endereço electrónico a28_sem_portagens@sapo.pt. Ao mesmo tempo, quem queira denunciar pontos negros nestas duas estradas, que nos enviem fotos e outra documentação em sua posse, para divulgar-mos.
Por fim, quem tenha em PDF ou digitalizadas, noticias sobre acidentes ocorridos na E.N.13 que nos enviem.
Esta é mais uma iniciativa do Movimento, no sentido de sensibilizar os cidadãos. Aguardamos comentários. O sucesso destas iniciativas e a introdução de novas ideias, depende te todos...
Por fim, quem tenha em PDF ou digitalizadas, noticias sobre acidentes ocorridos na E.N.13 que nos enviem.
Esta é mais uma iniciativa do Movimento, no sentido de sensibilizar os cidadãos. Aguardamos comentários. O sucesso destas iniciativas e a introdução de novas ideias, depende te todos...
domingo, 22 de novembro de 2009
Câmara de Barcelos contra portagens na A28
Miguel Gomes vai intervir
Câmara de Barcelos contra portagens na A28
O Movimento "A28 sem portagens" acaba de ganhar um novo aliado na luta contra a introdução de portagens naquela via.
O novo executivo da Câmara de Barcelos está ciente que a introdução de portagens na auto estrada que liga o Porto a Viana do Castelo vai trazer imensos prejuízos às empresas do concelho e aos muitos Barcelenses que trabalham nas regiões servidas pela via.
"A A28 e a A11 são duas vias importantíssimas para o desenvolvimento do nosso concelho, pelo que estaremos atentos no sentido de fazer o melhor possível, já que as portagens serão muito duras para o tecido empresarial", acrescenta Miguel Gomes.
Já no passado, enquanto Presidente da ACIB, tinha mandado elaborar um estudo que indicou o prejuízo em três mil empresas com a introdução das portagens. Agora, enquanto autarca, Miguel Gomes diz que vai "reclamar junto do governo os direitos que temos" e promete "tudo fazer" para evitar a medida, até porque, como lembra, não existem alternativas àquela estrada.
Autor: Cávado Jornal
Quarta-feira, 11 de Novembro de 2009 - 11:32:11
Câmara de Barcelos contra portagens na A28
O Movimento "A28 sem portagens" acaba de ganhar um novo aliado na luta contra a introdução de portagens naquela via.
O novo executivo da Câmara de Barcelos está ciente que a introdução de portagens na auto estrada que liga o Porto a Viana do Castelo vai trazer imensos prejuízos às empresas do concelho e aos muitos Barcelenses que trabalham nas regiões servidas pela via.
"A A28 e a A11 são duas vias importantíssimas para o desenvolvimento do nosso concelho, pelo que estaremos atentos no sentido de fazer o melhor possível, já que as portagens serão muito duras para o tecido empresarial", acrescenta Miguel Gomes.
Já no passado, enquanto Presidente da ACIB, tinha mandado elaborar um estudo que indicou o prejuízo em três mil empresas com a introdução das portagens. Agora, enquanto autarca, Miguel Gomes diz que vai "reclamar junto do governo os direitos que temos" e promete "tudo fazer" para evitar a medida, até porque, como lembra, não existem alternativas àquela estrada.
Autor: Cávado Jornal
Quarta-feira, 11 de Novembro de 2009 - 11:32:11
Movimento A28 Sem Portagens cria blogue
O Movimento Alto Minho Contra Novas Portagens desistiu, mas eles não o fazem e multiplicam os esforços. O movimento A28 Sem Portagens, que contesta o pagamento pela utilização da A28, no troço Viana do Castelo-Porto, está aí para durar. Pelo menos, até que o Governo desista de cobrar portagens naquela via-rápida. Enquanto assim não é, e como adianta Daniel Pedro, o porta-voz do movimento, vão realizando acções de contestação. A última é a criação de um blogue.
Jornal Caminhense
2009-11-18
Jornal Caminhense
2009-11-18
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
LOGOTIPO
O Movimento "A28 sem portagens" continua à procura de obter um logotipo sugestivo que ajude na imagem do Movimento. Tendo em atenção que existem pessoas com muita capacidade em matéria de publicidade e design grafico, estamos receptivos em receber ideias de um possivel logotipo, uma imagem de marca. Assim sendo, quem estiver interessado em ajudar-nos, poderá faze-lo enviando sugestões para o endereço electrónico a28_sem_portagens@sapo.pt.
Divulgaremos os trabalhos recebidos de modo a serem os apoiantes do Movimento a escolher o melhor trabalho.
Continuamos a contar com o apoio de todos...
Divulgaremos os trabalhos recebidos de modo a serem os apoiantes do Movimento a escolher o melhor trabalho.
Continuamos a contar com o apoio de todos...
terça-feira, 17 de novembro de 2009
QUESTÃO 1
Porque é que se fazem as SCUTs, iludem-se as pessoas a criar empresas em determinada região, a estabelecer emprego, a comprar casa, a constituir família, e depois de tudo isto é que se revela as verdadeiras intenções subjacentes àquelas politicas?
Autor: Paulo Alves Marques
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
QUESTÕES PARA DEBATE
O Movimento "A28 sem portagens" vai encetar uma iniciativa nova. Vamos proporcionar aos nossos apoiantes que enviem questões que queiram que sejam debatidas ou comentadas no nosso blog. Está disponivel o endereço electrónico a28_sem_portagens@sapo.pt para serem enviadas questões. Aguardamos a participação de todos os apoiantes do Movimento.
Cumprimentos
Daniel Pedro / Sónia Patricia
Cumprimentos
Daniel Pedro / Sónia Patricia
domingo, 15 de novembro de 2009
NOTICIAS SOBRE AS ACTIVIDADES DO MOVIMENTO
Está previsto para o próximo dia 2 de Dezembro, uma reunião com o novo Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima.
Já se realizaram reuniões com os Presidentes da Câmara Municipal de Esposende e Vila do Conde.
Encontramo-nos à espera de receber resposta dos Presidentes de Câmara de Viana do Castelo, Póvoa de Varzim, Barcelos e Matosinhos, a quem já foram enviados pedidos de reunião...
Já se realizaram reuniões com os Presidentes da Câmara Municipal de Esposende e Vila do Conde.
Encontramo-nos à espera de receber resposta dos Presidentes de Câmara de Viana do Castelo, Póvoa de Varzim, Barcelos e Matosinhos, a quem já foram enviados pedidos de reunião...
sábado, 14 de novembro de 2009
Petição contra portagens na A28
www.peticao.com.pt/a28-sem-portagens
Petição contra portagens na A28
O Movimento "A28 sem portagens" tem vindo a encetar uma contestação face à vontade do Governo em portajar a A28, a auto-estrada que liga Viana do Castelo ao Porto.
O objectivo do Movimento passa pela sensibilização dos cidadãos em relação ao problema, bem como a defesa do interesse da região, tendo em atenção que esta actuação governamental lesa os interesses sócio-económicos da Região Norte.
Neste momento, está a ser levada a efeito uma petição na internet contra as possíveis portagens, petição essa que poderá ser visitada e assinada através do endereço www.peticao.com.pt/a28-sem-portagens.
Actualmente, mais de 10 mil pessoas já assinaram.
Tendo em conta o facto dos cidadãos residente em Barcelos, utilizadores ou não da A28, poderem sentir na pele, o prejuízo desta medida, o Movimento apela a que os moradores no concelho de Barcelos participem na petição.
Está também disponivel este endereço electrónico, a28_sem_portagens@sapo.pt, para quem queira entrar em contacto com o Movimento.
Autor: Barcelos Poular
Segunda-feira, 26 de Outubro de 2009 - 16:21:59
Petição contra portagens na A28
O Movimento "A28 sem portagens" tem vindo a encetar uma contestação face à vontade do Governo em portajar a A28, a auto-estrada que liga Viana do Castelo ao Porto.
O objectivo do Movimento passa pela sensibilização dos cidadãos em relação ao problema, bem como a defesa do interesse da região, tendo em atenção que esta actuação governamental lesa os interesses sócio-económicos da Região Norte.
Neste momento, está a ser levada a efeito uma petição na internet contra as possíveis portagens, petição essa que poderá ser visitada e assinada através do endereço www.peticao.com.pt/a28-sem-portagens.
Actualmente, mais de 10 mil pessoas já assinaram.
Tendo em conta o facto dos cidadãos residente em Barcelos, utilizadores ou não da A28, poderem sentir na pele, o prejuízo desta medida, o Movimento apela a que os moradores no concelho de Barcelos participem na petição.
Está também disponivel este endereço electrónico, a28_sem_portagens@sapo.pt, para quem queira entrar em contacto com o Movimento.
Autor: Barcelos Poular
Segunda-feira, 26 de Outubro de 2009 - 16:21:59
Movimento "A28 sem portagens” acusa Sócrates de mentir durante campanha eleitoral
O porta-voz do movimento "A28 sem portagens” acusou, esta quinta-feira, José Sócrates de ter mentido durante a campanha eleitoral para as legislativas sobre as portagens naquela auto-estrada.
Numa altura em que está tudo pronto para que a A28, que liga o Porto a Caminha, e outras duas auto-estradas no Grande Porto passem a cobrar portagens, o porta-voz do movimento "A28 sem portagens” afirmou que não foi isso que José Sócrates andou a dizer durante a campanha eleitoral.
José Sócrates fez referência durante a campanha ao assunto das portagens e «deu a entender que até entre 2012 e 2013 o assunto não iria avante e, pelo que estamos a ver agora, mais uma vez era uma mentira de campanha eleitoral», lamentou Daniel Pedro.
Aquele representante mostrou ainda acreditar que se o secretário-geral do PS e primeiro-ministro tivesse assumido as portagens nas SCUT, o Partido Socialista não teria obtido o resultado que teve e que lhe valou a vitória sem maioria absoluta.
Rádio TSF
15/10/2009
Numa altura em que está tudo pronto para que a A28, que liga o Porto a Caminha, e outras duas auto-estradas no Grande Porto passem a cobrar portagens, o porta-voz do movimento "A28 sem portagens” afirmou que não foi isso que José Sócrates andou a dizer durante a campanha eleitoral.
José Sócrates fez referência durante a campanha ao assunto das portagens e «deu a entender que até entre 2012 e 2013 o assunto não iria avante e, pelo que estamos a ver agora, mais uma vez era uma mentira de campanha eleitoral», lamentou Daniel Pedro.
Aquele representante mostrou ainda acreditar que se o secretário-geral do PS e primeiro-ministro tivesse assumido as portagens nas SCUT, o Partido Socialista não teria obtido o resultado que teve e que lhe valou a vitória sem maioria absoluta.
Rádio TSF
15/10/2009
'Chip' levanta dúvida sobre legalidade
Os utentes da A28, entre Viana do Castelo eo Porto, admitem vir a estudar, do ponto de vista legal, a intenção do Ministério das Obras Públicas de colocar um chip nas matrículas ea Sua utilização para controlo nas portagens virtuais já instaladas naquela via rápida, ainda sem custos para o utilizador (SCUT).
"É uma forma de Controlo do movimento das pessoas. Ficam a saber que um dia, horas e quem circula na auto-estrada, o que pode ser questionável do ponto de vista legal", explicou ao DN Daniel Pedro, do movimento "Sem A28 portagens ", só que numa petição online já reúne o apoio de cerca de 8500 utentes.
Acrescenta que o movimento vai em breve tomar uma POSIÇÃO sobre a Utilização dos chips, mas desde já admite uma preocupação: "Será Possível um sabre diária e vida privada de uma pessoa, sem que esta, na prática, se aperceba. Nas empresas também será Uma forma de Controlo dos Movimentos ", afirma Daniel Pedro.
Nesta altura, advogados que se associaram ao movimento "A28 sem portagens" estão a estudar uma legalidade da intenção de portajar aquela auto-estrada, TENDO em conta o que estava previsto nenhum contrato de construção e Concessão por um prazo de 30 anos. "Por exemplo, sabemos que as expropriações feitas Aquando da construção da A28 recorrem um valores substancialmente mais baixos por não se tratar de uma auto-estrada paga e essas cláusulas não alteradas pueden ser agora", defende o porta-voz.
A legalidade do Controlo dos Movimentos Através de chip nas matrículas pode ser o passo que se segue.
"Diário de Notícias"
"É uma forma de Controlo do movimento das pessoas. Ficam a saber que um dia, horas e quem circula na auto-estrada, o que pode ser questionável do ponto de vista legal", explicou ao DN Daniel Pedro, do movimento "Sem A28 portagens ", só que numa petição online já reúne o apoio de cerca de 8500 utentes.
Acrescenta que o movimento vai em breve tomar uma POSIÇÃO sobre a Utilização dos chips, mas desde já admite uma preocupação: "Será Possível um sabre diária e vida privada de uma pessoa, sem que esta, na prática, se aperceba. Nas empresas também será Uma forma de Controlo dos Movimentos ", afirma Daniel Pedro.
Nesta altura, advogados que se associaram ao movimento "A28 sem portagens" estão a estudar uma legalidade da intenção de portajar aquela auto-estrada, TENDO em conta o que estava previsto nenhum contrato de construção e Concessão por um prazo de 30 anos. "Por exemplo, sabemos que as expropriações feitas Aquando da construção da A28 recorrem um valores substancialmente mais baixos por não se tratar de uma auto-estrada paga e essas cláusulas não alteradas pueden ser agora", defende o porta-voz.
A legalidade do Controlo dos Movimentos Através de chip nas matrículas pode ser o passo que se segue.
"Diário de Notícias"
A VIA DO DESENVOLVIMENTO
O IC1 é uma via fundamental para o desenvolvimento de todo o Alto-Minho. Actualmente, a fazer a ligação entre Viana do Castelo até à cidade do Porto ( prosseguindo depois para sul ), torna-se essencial que esta importante via seja prolongada até à fronteira de Valença do Minho.
A importância da construção do IC 1 entre Viana e Valença é demonstrada pela enorme afluência de automóveis ligeiros e pesados que transitam na E. N. 13 entre estas localidades.
Se tivermos em conta que os veículos pesados de passageiros e mercadorias preferem fazer, quando se dirigem para o Porto ou para sul, o trajecto pela E. N. 13, utilizando em seguida o IC 1, abdicando servir-se da auto-estrada n.º 3 ( A3 ), que liga Valença-Porto ( por Braga ), em virtude de: ser mais rápido fazer a viagem por Viana; não serem obrigados a pagar portagens; e o percurso do IC1 não ser sinuoso ( o trajecto da A3 é bastante sinuoso, afastando os pesados para o IC1).
Também não pode ser esquecido que a passagem de veículos transportando matérias inflamáveis e/ou tóxicas ( ou seja, perigosas para a saúde e segurança pública ), poderá colocar em risco, em caso de acidente, os residentes de algumas vilas e cidades Alto-Minhotas.
Fazer o percurso entre o Porto e Viana ( cumprindo as regras do código da estrada referentes a velocidade ), demora actualmente cerca de 45 minutos. Fazer ( com o IC1 completo até à fronteira ) esse trajecto até Valença passará, em principio, a realizar-se em cerca de 75 minutos. Trará vantagens para o comércio e industria de cidades e vilas como sejam Viana do Castelo, Caminha, Vila Nova de Cerveira e Valença. Até a futura ponte internacional sobre o Rio Minho que ligará Cerveira a Goian será muito mais valorizada e rentabilizada se vier a estar ligada ao IC1, sendo mais rápido chegar do Porto a Espanha.
Todo o Alto-Minho sairá beneficiado com uma obra como esta. O desenvolvimento da região litoral mais pobre do país, implora por esta via de comunicação. Toda esta região ficará mais perto dos centros de decisão, como sejam, o Porto e a Galiza.
Para que tal suceda e os “ timmings” propostos, sejam cumpridos para a execução desta importante via, é necessário que os municípios façam a necessária pressão junto do Governo de forma a que as promessas feitas, não fiquem apenas por promessas eleitorais, mas se tornem uma realidade.
O Alto-Minho encontra-se bastante carenciado de infra-estruturas que proporcionem o desenvolvimento desejado.
É imprescindível inverter este rumo dos acontecimentos. O Alto-Minho não pode ficar apenas conhecido pelas suas paisagens, gastronomia, festas e romarias...
Daniel Pedro
Outubro de 2001
Publicado no Jornal de Noticias
A importância da construção do IC 1 entre Viana e Valença é demonstrada pela enorme afluência de automóveis ligeiros e pesados que transitam na E. N. 13 entre estas localidades.
Se tivermos em conta que os veículos pesados de passageiros e mercadorias preferem fazer, quando se dirigem para o Porto ou para sul, o trajecto pela E. N. 13, utilizando em seguida o IC 1, abdicando servir-se da auto-estrada n.º 3 ( A3 ), que liga Valença-Porto ( por Braga ), em virtude de: ser mais rápido fazer a viagem por Viana; não serem obrigados a pagar portagens; e o percurso do IC1 não ser sinuoso ( o trajecto da A3 é bastante sinuoso, afastando os pesados para o IC1).
Também não pode ser esquecido que a passagem de veículos transportando matérias inflamáveis e/ou tóxicas ( ou seja, perigosas para a saúde e segurança pública ), poderá colocar em risco, em caso de acidente, os residentes de algumas vilas e cidades Alto-Minhotas.
Fazer o percurso entre o Porto e Viana ( cumprindo as regras do código da estrada referentes a velocidade ), demora actualmente cerca de 45 minutos. Fazer ( com o IC1 completo até à fronteira ) esse trajecto até Valença passará, em principio, a realizar-se em cerca de 75 minutos. Trará vantagens para o comércio e industria de cidades e vilas como sejam Viana do Castelo, Caminha, Vila Nova de Cerveira e Valença. Até a futura ponte internacional sobre o Rio Minho que ligará Cerveira a Goian será muito mais valorizada e rentabilizada se vier a estar ligada ao IC1, sendo mais rápido chegar do Porto a Espanha.
Todo o Alto-Minho sairá beneficiado com uma obra como esta. O desenvolvimento da região litoral mais pobre do país, implora por esta via de comunicação. Toda esta região ficará mais perto dos centros de decisão, como sejam, o Porto e a Galiza.
Para que tal suceda e os “ timmings” propostos, sejam cumpridos para a execução desta importante via, é necessário que os municípios façam a necessária pressão junto do Governo de forma a que as promessas feitas, não fiquem apenas por promessas eleitorais, mas se tornem uma realidade.
O Alto-Minho encontra-se bastante carenciado de infra-estruturas que proporcionem o desenvolvimento desejado.
É imprescindível inverter este rumo dos acontecimentos. O Alto-Minho não pode ficar apenas conhecido pelas suas paisagens, gastronomia, festas e romarias...
Daniel Pedro
Outubro de 2001
Publicado no Jornal de Noticias
A28
Seja na ponte nova de Viana do Castelo, seja nas proximidades do Norteshopping, em Matosinhos, a empresa concessionária do IC1 colocou placas informativas com a seguinte inscrição: A28 /...... / Euroscut Norte.
Para muitas pessoas, tais placas induzem a possibilidade de, o IC1 entre Porto e Viana do Castelo, ser transformado em auto – estrada com portagens, abandonando o sistema SCUT, actualmente em vigor.
Este medo, sentido por quem utiliza este itinerário complementar tem fundamento. Contudo, espero e desejo que o Governo tenha uma atitude racional, algo que nos últimos tempos lhe tem faltado.
A ideia de instituir portagens no IC1 não deverá passar de uma remota hipótese. Senão, estaremos perante uma posição de profunda injustiça social perante uma região que, ao longo dos anos tem sido votada ao abandono pelos sucessivos governos que pouco ou nada tem investido nela e que muita riqueza poderá vir a trazer ao país, pois encontrando-se geograficamente próxima da Galiza, tornar-se-ia num elo fundamental no relacionamento Portugal/Galiza.
Quanto a possíveis entraves à existência de portagens, podem ser citados alguns, que corroboram com o meu pensamento: Antes de instituir portagens seria obrigatório solucionar dois impedimentos à verdadeira segurança rodoviária. Estou a referir- -me às pontes de Viana do Castelo ( a velha ponte construída pela casa Eiffel ) e de Fão ( velha ).
Sendo duas travessias que estão interditas ao transito de veículos pesados, não constituirão em caso algum prováveis alternativas ao IC1. Não existe lei alguma que obrigue veículos pesados a circularem através de auto-estradas quando não existem alternativas. Como tal, seria imprescindível a construção de 2 novas pontes nestas localidades. Não prevejo que haja interesse por parte do Governo nesta solução.
Outra questão prende-se com as cidades da Povoa de Varzim e de Vila do Conde. A alternativa à circulação no centro destas cidades era uma variante que foi incorporada no IC1. Ou seja, actualmente, a única alternativa ao IC1 é a velhinha E. N. 13 que percorre o centro de Vila do Conde e Povoa de Varzim. Será que os automobilistas serão obrigados a retornar aos velhos tempos em que era caótico atravessar Vila do Conde/Povoa de Varzim? Presumo que este desfecho não seja do agrado de poveiros e vilacondenses. Mas com este Governo tudo é provável!... Por ultimo, já existe uma auto-estrada que faz a ligação entre o Porto a Valença ( A3 ). Se, ao IC1 fossem instaladas portagens, seriamos a única zona do país a fruir de 2 auto-estradas para o mesmo trajecto.
Somos uma região carenciada, desprovida de vias rodoviárias que possibilitem o desenvolvimento regional. É primordial amenizar este estado actual, investindo em toda a região litoral a norte do Porto, através de vias estruturantes, mas não pagantes....
Daniel Pedro
Maio de 2003
Publicado no Jornal de Noticias
Para muitas pessoas, tais placas induzem a possibilidade de, o IC1 entre Porto e Viana do Castelo, ser transformado em auto – estrada com portagens, abandonando o sistema SCUT, actualmente em vigor.
Este medo, sentido por quem utiliza este itinerário complementar tem fundamento. Contudo, espero e desejo que o Governo tenha uma atitude racional, algo que nos últimos tempos lhe tem faltado.
A ideia de instituir portagens no IC1 não deverá passar de uma remota hipótese. Senão, estaremos perante uma posição de profunda injustiça social perante uma região que, ao longo dos anos tem sido votada ao abandono pelos sucessivos governos que pouco ou nada tem investido nela e que muita riqueza poderá vir a trazer ao país, pois encontrando-se geograficamente próxima da Galiza, tornar-se-ia num elo fundamental no relacionamento Portugal/Galiza.
Quanto a possíveis entraves à existência de portagens, podem ser citados alguns, que corroboram com o meu pensamento: Antes de instituir portagens seria obrigatório solucionar dois impedimentos à verdadeira segurança rodoviária. Estou a referir- -me às pontes de Viana do Castelo ( a velha ponte construída pela casa Eiffel ) e de Fão ( velha ).
Sendo duas travessias que estão interditas ao transito de veículos pesados, não constituirão em caso algum prováveis alternativas ao IC1. Não existe lei alguma que obrigue veículos pesados a circularem através de auto-estradas quando não existem alternativas. Como tal, seria imprescindível a construção de 2 novas pontes nestas localidades. Não prevejo que haja interesse por parte do Governo nesta solução.
Outra questão prende-se com as cidades da Povoa de Varzim e de Vila do Conde. A alternativa à circulação no centro destas cidades era uma variante que foi incorporada no IC1. Ou seja, actualmente, a única alternativa ao IC1 é a velhinha E. N. 13 que percorre o centro de Vila do Conde e Povoa de Varzim. Será que os automobilistas serão obrigados a retornar aos velhos tempos em que era caótico atravessar Vila do Conde/Povoa de Varzim? Presumo que este desfecho não seja do agrado de poveiros e vilacondenses. Mas com este Governo tudo é provável!... Por ultimo, já existe uma auto-estrada que faz a ligação entre o Porto a Valença ( A3 ). Se, ao IC1 fossem instaladas portagens, seriamos a única zona do país a fruir de 2 auto-estradas para o mesmo trajecto.
Somos uma região carenciada, desprovida de vias rodoviárias que possibilitem o desenvolvimento regional. É primordial amenizar este estado actual, investindo em toda a região litoral a norte do Porto, através de vias estruturantes, mas não pagantes....
Daniel Pedro
Maio de 2003
Publicado no Jornal de Noticias
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