segunda-feira, 26 de julho de 2010

DEPOIMENTO DE RAFAELA ROCHA

Exmos. Senhores, 


é com alguma revolta e sentido de desespero que venho por este meio questionar acerca da situação das pessoas que para trabalhar tem de utilizar diariamente as Scuts, pessoas como eu que neste momento só vem como alternativa despedirem-se quando confrontam valores.
Passo a explicar o meu caso, tenho 24 anos e trabalho em Gondomar o trabalho que já é de carácter efectivo (visto a situação do pais sou uma mulher com sorte ter um trabalho estável e que me dá algumas garantias) acontece que sou natural de Ponte de Lima, Freguesia da Seara. Grande azar! Vivo a 94 Km do meu trabalho e para me descocar diariamente já tenho de desembolsar cerca de 250 euros mensais para despesas de carro (uma vez que as alternativas em transportes públicos são bastante morosas e é praticamente impossível a utilização dos mesmos). Então para me descocar para o meu trabalho faço o seguinte trajecto cerca de 15 km da nacional até Viana do Castelo, entrando na A28, seguindo nesta via até a saída da A41 e sigo a direcção VRI/A4, saindo por fim em Ermesinde e ai ainda ando cerca de 10 km até chegar ao meu locar de trabalho.
Fazendo as contas em Portagens, por baixo, gastarei cerca de 8,10 euros por dia o que dá, por baixo, repito, cerca de 178,2 euros mensais ! Juntando este valor aos 250 euros em despesas de gasóleo, as minhas despesas mensais para ir trabalhar serão de 428,20 euros por mês, sem falar em alimentação!
Quando ganho 654,00 euros, fazendo as contas restam 225,80 euros.
Para os Senhores, 225,80 euros mensais chegam para viver! Terei eu que pagar para trabalhar? Quais são as minhas alternativas?
Poderemos ainda chegar á seguinte conclusão: pessoas como eu que necessitam das Scuts para irem TRABALHAR diariamente têm que pagar, mas se tal não fosse o caso ( a ver pelo projecto de lei que foi aprovado em relação a isenções e descontos ) apenas fosse dar um passeio ao fim de semana e utiliza-se as mesmas Scuts para o efeito, poderia ir tranquilo que é gratuito ( 10 passagens grátis por mês )… ou então, se eu fosse rica e tivesse um ordenado daqueles que se vêem todos os dias na TV, poderia ter 4 viaturas e assim estar tranquila pois utilizaria as Scuts gratuitamente ( as tais 10 passagens grátis por mês )… podemos concluir então que quem necessita das Scuts, e repito, PARA TRABALHAR, têm que pagar, mas quem apenas as vai usar apenas para passeio serão gratuitas…!! ISTO FAZ ALGUM SENTIDO?!
Gostaria que pensassem e nas pessoas, como eu, que já fazem um grande esforço para conseguir contribuir para o país trabalhando, mas com a situação actual penso que só ficamos a ganhar em ficar em casa, com o fundo de desemprego. Isso sim eu acho justo! Não é verdade?
Por favor, era importante que tivesse algo a dizer sobre este assunto, as pessoas individuais. A informação que chega até nós é escassa, não sabemos onde nos dirigir para esclarecer as nossas dúvidas, se estamos ou não isentos!

***

Obrigada,

Rafaela Rocha

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Regras para o Boicote à A28 no dia 18 de Junho

1) Não estaremos perante qualquer manifestação. Estaremos sim, perante um boicote voluntário e temporário, com duração de 24 horas;
2) Não surgirá qualquer corte de estrada nem sabotagem com o objectivo de obrigar os cidadãos a escolherem circular na EN 13 ao invés da A28;
 
3) Não haverá, da parte do Movimento, a constituição de qualquer piquete de luta. Para todo o efeito, estaremos perante um dia normal de trabalho e lazer...


4) Não somos apologistas da alteração de ordem pública pelo que solicitamos que não surjam atitudes dessas por parte de todos...

5) O objectivo principal desta iniciativa é provar que a EN 13 não é, nem pode vir a ser, considerada alternativa condigna à A28...

6) Quem tiver disponibilidade em integrar este "passeio" é livre de o fazer. O sucesso ou insucesso da iniciativa depende da acção dos cidadãos.
Quem tiver disponibilidade, sem prejudicar a sua vida pessoal e profissional, que circule o tempo que puder. Prejuízos surgirão para todos nós, pois a intenção é demonstrar que a Nacional 13 não é alternativa, logo prejuízo haverá sempre...

terça-feira, 1 de junho de 2010

DIA 18 DE JUNHO - NESSE DIA NÃO UTILIZAREI A A28

O Movimento "A28 sem portagens" vem por este meio, convidar os cidadãos para um passeio pela Estrada Nacional ( Municipal ) 13, no dia 18 de Junho. Pretendemos com esta iniciativa demonstrar que a Nacional 13 não é, nem pode vir a ser considerada uma alternativa condiga à A28.


Para participar nesta iniciativa basta que nesse dia não utilize a A28. Congestionar a Nacional será algo obvio. A saturação da estrada é notória, mas será importante que a mesma fique documentada. Para tal, iremos convidar os orgãos de comunicação social a assistirem a esta triste realidade.

Não estaremos perante qualquer manifestação. Não é esse o objectivo. Estaremos sim, perante a tentativa de demonstração do caos, inerente à introdução de portagens.

Será consensual dizer que quem participar neste boicote, obterá prejuízo em relação a horários de trabalho ou afazeres.

Contudo, o prejuízo de um dia pode significar proveito no futuro.

Para todos os efeitos, esse dia será um dia normal como os outros. Não serão avistados "piquetes" ligados ao Movimento.

O sucesso ou insucesso desta data pertencerá aos cidadãos. Não ao Movimento.

Participe e divulgue.

Ao reencaminhar esta mensagem, já está a participar...

Desde já o nosso obrigado...



Pelo Movimento,



Daniel Pedro / Sónia Patrícia

terça-feira, 16 de março de 2010

Movimento «A28 sem Portagens» exige demissão deputados eleitos pelo Alto Minho

O movimento «A28 sem Portagens», exigiu ontem a demissão dos deputados do distrito de Viana do Castelo, à excepção de Defensor Moura, o único dos seis eleitos pelo Alto Minho que, sexta-feira passada, votou contra a introdução de portagens nas SCUT. A proposta do Governo recolheu os votos favoráveis dos outros dois deputados socialistas, Rosalina Martins e Jorge Fão. Já os deputados José Eduardo Martins, Luís Campos Ferreira, ambos do PSD, e Abel Baptista, do CDS, abstiveram-se.


Em declarações à RAM, Daniel Silva, adiantou que «estes cinco deputados alhearam-se de uma triste realidade que afecta os cidadãos que os elegeram», e por isso, «devem deixar de ser deputados».

Mais, para o porta-voz, Rosalina Martins, José Eduardo Martins e Abel Baptista «traíram os eleitores», porque durante a campanha eleitoral para as últimas legislativas, «defenderam a não introdução de portagens na A28».

«A obediência partidária, em compensação de manutenção de «tachos» fez com que votassem a favor ou se abstivessem. Os eleitores foram enganados e os cidadãos da região que os elegeram saíram prejudicados».

«Quer pela distância percorrida até ao Porto, quer por ser economicamente o mais pobre e onde as oportunidades de emprego são bem menores, o distrito Viana será mais penalizado».

Dos três cabeças-de-lista apenas José Eduardo Martins se escusou a reagir. Rosalina Martins considerou que a exigência de demissão «não têm cabimento» e refutou ter «enganado»a população. Reafirmou que sempre defendeu «a isenção»de portagens no distrito, e que nunca tomou posição relativamente aos outros municípios.

Abel Baptista, do CDS garantiu ter votado «em coerência» com o principio de utilizador - pagador. Reafirmou a necessidade de acabar com a «discriminação negativa». «Ou há portagens em todas as SCUTS ou não há na A28», afirmou, classificando de «populismo» a posição de Defensor Moura.
 
Noticia "Radio AltoMinho"

segunda-feira, 15 de março de 2010

Deputados de Viana do Castelo mentem aos cidadãos - Comunicado de Imprensa

O Movimento "A28 sem portagens" desde a sua criação, tem vindo a sensibilizar os cidadãos para um problema que nos atinge a todos, ou seja, a introdução de portagens na A28. Temos conseguido obter bons resultados com o nosso trabalho. Contudo, não pretendemos menosprezar o trabalho feito pelos autarcas e pelos deputados. Pelo contrário, em reuniões mantidas com vários autarcas, demonstramos que pretendemos complementar o seu trabalho, sendo uma voz activa na sociedade civil.


Em resultado disso, temos estado atentos a todas as movimentações em torno desta temática. Temos negado participar em buzinões e marchas lentas pois acreditamos que o problema tem que ser resolvido por outras vias.

Os órgãos de comunicação social tem efectuado um excelente trabalho na divulgação do assunto. Em resultado desse excelente trabalho, aperceberam-se que na recente votação do Orçamento de Estado de 2010, aquando da discussão do artigo relativo às portagens, 6 deputados eleitos pelo distrito de Viana do Castelo, tiveram atitudes diferentes. Porquê falar apenas nos deputados de Viana do Castelo?

Primeiro, devemos isso a todos aqueles que assinaram a nossa petição. Os cidadãos de concelho de Viana do Castelo são os que mais assinam.

Segundo, porque dos três distritos afectados, Porto, Braga e Viana do Castelo, o ultimo é o mais penalizado. Tanto pela distância percorrida até ao grande Porto, como pelo facto de ser economicamente o distrito mais pobre e onde as oportunidades de emprego são bem menores.

Achamos que estas justificações são suficientes para demonstrar porque nos centramos nos deputados eleitos pelo distrito de Viana do Castelo.

Segundo a comunicação social, só o deputado Defensor Moura ( antigo presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo ) foi o único a votar contra a pretensão do Governo em introduzir portagens nas SCUTS.

Os deputados Rosalina Martins e Jorge Fão ( eleitos pelo Partido Socialista ) votaram a favor da introdução de portagens e os deputados José Eduardo Martins, Luis Campos Ferreira ( ambos eleitos pelo PSD ) e Abel Baptista ( eleito pelo CDS ), abstiveram-se nessa votação.

Ou seja, estes 5 deputados alhearam-se de uma triste realidade, que afecta os cidadãos que os elegeram. Mais, os três cabeças de lista, Rosalina Martins, José Eduardo Martins e Abel Baptista, defendiam antes das eleições, a não introdução de portagens na A28.

Concluímos destas atitudes que, os eleitores foram traídos. A obediência partidária, em compensação de manutenção de "tachos" fez com que votassem a favor ou se abstivessem. Os eleitores foram enganados e os cidadãos da região que os elegeram saíram prejudicados.

Assim sendo, o Movimento "A28 sem portagens" desafia os 5 deputados a demitirem-se pois não dignificam quem os elegeu. Na nossa opinião, não são representantes do distrito de Viana do Castelo. São tão só empregados dos partidos. Face a isso, tudo faremos, enquanto Movimento para que deixem de ser deputados. Contudo, como somos pessoas de bem, antes de tomarmos qualquer atitude contra a actuação dos 5 deputados, aguardaremos que se justifiquem. Caso não o façam, tomaremos as medidas que acharmos indispensáveis para o fazerem. Não abdicaremos do pedido de demissão dos mesmos.







Pelo Movimento "A28 sem Portagens"



Daniel Pedro / Sónia Patricia

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Portagens na A28: Investidores galegos podem "fugir" para zonas com melhores condições de mobilidade

Os empresários galegos estão “de corpo e alma” ao lado das reivindicações dos empresários vianenses quando contestam a introdução de portagens na A28. Isso mesmo foi dito, em Viana do Castelo, pelo presidente da Confederação do Comércio de Pontevedra que, juntamente com a Associação Empresarial vianense, assinou um Memorando no qual fica patente a preocupação dos empresários em relação aos efeitos negativos que esta medida pode acarretar. José Manuel Fernandes Alvariño diz mesmo que se forem introduzidas portagens na SCUT Litoral Norte, é muito provável que os empresários galegos procurem outras paragens para fazer os seus investimentos, já que as “regras do jogo” foram alteradas.




O responsável afirma que é preciso dizer aos Governos dos dois países que “quem faz a riqueza são os empresários” e que, neste caso, ao introduzir portagens na A28 o Governo está a alterar as condições que, até agora, atraíram muitos empresários galegos para a região. Lembra que 40% das empresas instaladas nos parques empresariais do Alto Minho são espanholas e que 82,5% das trocas comerciais entre o Norte de Portugal e a Galiza se fazem por auto-estrada, e principalmente pela fronteira de Valença. Recorda ainda que, em termos de importações, a Galiza é o maior cliente de Portugal. Luís Ceia, o presidente da Associação Empresarial vianense, recordou também a propósito o impacto que o mercado Galego tem no próprio funcionamento do Aeroporto Sá Carneiro. A Confederação dos Empresários de Pontevedra diz estar totalmente ao lado daquilo que considera ser uma “justa reivindicação” dos empresários nortenhos. Daí estar disposta a, juntamente com a Associação Empresarial de Viana do Castelo, dizer ao Governo português que a introdução de portagens na A28 pode vir a custar muito caro não só à região mas também ao próprio país.

 
 
 Ivone Marques
" Radio Geice "

Associação Empresarial de Viana quer empresários Espanhóis na luta contra portagens na A28

Multiplicam-se os argumentos contra a introdução de portagens na A28. A Associação Empresarial de Viana do Castelo, quer ver os empresários Espanhóis na luta contra as portagens na SCUT do Litoral Norte.




A Associação Empresarial de Viana, reúne esta quarta-feira em Viana do Castelo com os dirigentes da associação e da Confederação de Empresários de Pontevedra, onde no encontro vão estar em discussão "os constrangimentos à circulação de empresas, bens e serviços entre o Alto Minho e a Galiza".



Segundo argumenta o presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo, Luís Ceia, "Cerca de 40% dos lotes dos parques empresariais de toda a corda da A28 até Valença são espanhóis”, o que leva a concluir que a preocupação não é só dos empresários portugueses. Luís Ceia, lembra ainda que “aquando da construção desses parques, a sua comercialização foi feita com o pressuposto que estariam servidos de excelentes acessibilidades e sem custos, mas os dados foram alterados e o conceito da mobilidade pode aqui ser um problema", um "constrangimento" que poderá não só afectar as empresas já instaladas, mas também comprometer "a fixação de investimento estrangeiro na região".



No encontro de hoje, em Viana do Castelo, segundo revelou ainda o presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo, deverá ser elaborado um memorando "acerca das actuais necessidades dos empresários da região transfronteiriça", que incluirá a questão das portagens.


Autor: Fernanda Araújo
"Esposende Rádio"

sábado, 30 de janeiro de 2010

NOTA DE IMPRENSA - PORTAGENS PODEM CUSTAR AOS UTENTES 200 EUROS MENSAIS!!!!!!!!!!!!!!

O Movimento "A28 sem portagens" esteve a fazer contas. Isto tudo, para que os cidadãos possam ter um conhecimento real da medida que o Governo pretende implementar.


Assim sendo, como base das nossas contas, tivemos em atenção que, o percurso entre as cidades de Viana do Castelo e o Porto, são cerca de 70 kms, se forem feitos pela A28.

Recentemente o jornal " Correio da Manhã", surgiu com possiveis valores de pagamento das portagens.

"Com base no valor de referência de 0,065 cêntimos por quilómetro usado pela Brisa a nível internacional, a cobrança de portagens nas três Scut irá gerar receitas de cem milhões de euros por ano", surge no referido jornal.

Usando este valor de referência e os 70 kms citados, um automobilista que não tenha direito a qualquer "isenção" ( cuja benesse não acreditamos e não aceitamos), e que tenha de fazer viagens ida/volta, 22 dias por mês (periodo normal de 5 dias de trabalho ), terá de desembolsar, nada mais, nada menos que 200 euros mensais.

Tendo em atenção que a maioria dos utentes terá vencimentos, em média, cerca de 700 euros, quem aguentará esta machadada no seu bolso?

Lutaremos em defesa dos interesses dos cidadãos...





Cumprimentos





Daniel Pedro / Sónia Patricia

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Hotelaria preocupada com efeitos de portagens na A28

O presidente executivo da Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo (APHORT), António Condé Pinto, manifestou-se hoje "completamente contra" a anunciada introdução de portagens da A28, entre Viana do Castelo e o Porto. "Sou completamente contra", afirmou Condé Pinto, sublinhando que é "incompreensível" querer introduzir portagens na A28 quando o mesmo não está previsto para a Via do Infante, no Algarve.

"São políticas que não estão a olhar para o território nacional com a coesão necessária", criticou. Condé Pinto falava durante uma conferência de imprensa em que foi divulgado o balanço da ocupação hoteleira no Alto Minho durante 2009, que se traduziu numa redução de 5,57 por cento em relação ao ano anterior. Em 2009, a taxa de ocupação hoteleira no Alto Minho foi de 47,9 por cento. Paralelamente, o preço médio por quarto também decresceu, "embora muito ligeiramente", passando de 66,27 euros para 66,17. "Menos quartos vendidos a praticamente o mesmo preço, o resultado é negativo", admitiu Condé Pinto. Segundo este responsável, o sector da hotelaria no Alto Minho esteve, em 2009, "em contra-ciclo" com a Região Norte, que nesse ano cresceu e apresentou mesmo "dos melhores resultados do País". Para o representante da APHORT em Viana do Castelo, Baptista Fernandes, a eventual introdução de portagens na A28 poderá agravar ainda mais a situação da hotelaria no distrito. "Quando estou a vender Viana do Castelo, digo ao cliente que tem uma auto-estrada de borla. Se disser que tem de pagar, já vai pensar duas vezes e, se calhar, acaba por não vir", referiu. Com sede no Porto, a APHORT conta com cerca de 5000 associados em todo o País e tem delegações em Viana do Castelo, Braga, Vila Real. Em breve, abrirá uma outra delegação, em Aveiro.

Por Paulo Julião
"Radio Geice"
20/01/2010

Petição: Movimento "A28 Sem Portagens" quer chegar ás 20 mil assinaturas

O movimento “A28 Sem Portagens” traçou agora como meta chegar às 20 mil assinaturas, na petição que corre na internet desde o ano passado. Numa altura em que todas as comissões de utentes da SCUT Litoral Norte se vão mobilizando para preparar acções de protesto, este grupo aproveita para lançar mais um apelo à população para que, em breve, o descontentamento plasmado nesta petição possa ser entregue ao Governo, tal como sublinha Daniel Pedro.




A petição do movimento “A28 Sem Portagens” conta actualmente com 14 mil assinaturas. A meta é agora chegar ás 20 mil, para que o documento seja então encaminhado para o Governo. O movimento garante que não vai “desarmar” nesta luta, até porque defende que a única solução que existe para a A28 é mantê-la tal como ela está actualmente, ou seja, sem portagens, e não com as isenções recentemente anunciadas pelo Ministro das Obras Públicas.

Por Ivone Marques
"Radio Geice"
20/01/2010

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

COMUNICADO - ATITUDE VERGONHOSA DO GOVERNO PORTUGUÊS TEM ECOS NA GALIZA

O Movimento "A28 sem portagens" vem por este meio informar que a atitude do Governo Português em colocar portagens na A28, está já a ter eco junto da Galiza, com eventuais prejuizos na economia do Região Norte.


No dia 8 de Janeiro ultimo, saíu no Jornal " La Voz de Galicia" uma noticia, cujo link anexamos, com o Título "La gratuidad de la autovía que une Vigo y Oporto tiene los días contados". Mais, os jornalistas galegos dizem que o governo português, faz ouvidos moucos aos protestos da população.

Numa zona do país, em que o turismo e o comercio depende também dos nossos irmãos galegos, o facto de dizerem que uma média de 425 mil galegos utilizam o Aeroporto Sá Carneiro é algo de imensa importância para a economia local.

No dia em que o Ministro das Obras Públicas, vem dizer em defesa do TGV que "Lisboa pode tornar-se na praia de Madrid", porque é que não compreende que existe mais Portugal além de Lisboa e do Algarve?

Será tão dificil perceber que o sucesso da economia nacional será possivel se existir um equilibrio a nivel do país?

O Movimento deseja que a imprensa possa dar eco a esta nossa revolta, pois a acção da imprensa nos corredores dos Ministérios pode ser bem mais importante que manifestações de rua.



P'elo Movimento



Daniel Pedro / Sónia Patrícia





http://www.lavozdegalicia.es/vigo/2010/01/09/0003_8215689.htm

domingo, 10 de janeiro de 2010

20 MIL ASSINATURAS

O Movimento "A28 sem portagens" pretende que a petição que está a ser realizada e que pode ser assinada em www.peticao.com.pt/a28-sem-portagens, atinja as 20 mil assinaturas. É um objectivo que pode ser alcançado, com a colaboração dos nossos apoiantes e amigos.
Possuimos neste momento, cerca de 13 800 assinaturas. Contudo, para alcançar mais de 6200 assinaturas para atingir essa meta, o trabalho de todos é essencial.
Dado isto, solicitamos a ajuda de todos os nossos amigos. Ajude-nos a atingir esta meta...
Incentive os seus familiares e amigos a assinar, se ainda não o fizeram.
Reencaminhe esta mensagem pelos seus contactos...
Esta luta é de todos e para o benefício de todos...


Com os melhores cumprimentos

O Movimento "A28 sem portagens"

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

SCUT: movimento contra portagens na A28 repudia princípio da equidade

O movimento "A28 sem portagens" repudiou hoje a invocação, por parte do ministro das Obras Públicas, António Mendonça, do princípio da equidade para justificar a introdução de portagens nas SCUT, auto-estradas sem custos para o utilizador.
No entanto, o movimento anunciou que não participará num protesto, anunciado por um movimento congénere para sexta-feira em Viana do Castelo, a propósito da visita de António Mendonça à cidade.
O ministro das Obras Públicas defendeu, em Aveiro, que a introdução de portagens nas SCUT "significa não apenas a introdução da equidade mas também obedece a princípios de racionalidade económica".
"Repudiamos veementemente [as declarações do ministro]. Se pretende falar em equidade, por que é que o senhor ministro não explica aos cidadãos, que se sentem injustiçados, qual o motivo pelo qual a auto-estrada A22 (Via do Infante), que faz a ligação de Lagos a Vila Real de Santo António, não se encontra na mesma situação da A28?", questiona, em comunicado, o movimento.
O "A28 sem portagens" tem em curso uma petição na Internet, que já reuniu mais de 13.700 assinaturas, pedindo ao Governo que mantenha aquela auto-estrada em regime de SCUT, considerando que é uma via "fundamental" para o desenvolvimento do Litoral Norte e que não há "qualquer alternativa".
Na sexta-feira, o ministro das Obras Públicas fará uma visita de trabalho a Viana do Castelo e deverá ser confrontado com uma "concentração maciça" da população local, para lhe dar conta da sua "irredutível oposição" à introdução de portagens naquela SCUT, num protesto promovido por um outro movimento cívico, denominado "Naturalmente, não às portagens na A28".
Um protesto anunciado como "ordeiro", mas no qual o movimento "A28 sem portagens" anunciou hoje que não participará, alegadamente temer que degenere em confrontos com as autoridades.
"Em muitos casos, os protestos poderão degenerar em confrontos com as autoridades, situações essas que são contra os princípios deste movimento", justifica, no mesmo comunicado.
O movimento garante que, nos próximos tempos, divulgará as formas de protesto que levará a cabo, "com o objectivo de defender os interesses da região Norte contra este ataque do Governo".
Na terça-feira, em reunião com os autarcas do Litoral Norte, António Mendonça disse que as portagens na A28 continuam em agenda e serão introduzidas pelo Governo, mas existirão "isenções" para o "trânsito local" e será também contemplada a situação do "utilizador frequente [da estrada], pessoas que vão para o seu emprego, as suas casas".
O movimento "A28 sem portagens" considera que esta solução "em nada satisfaz" o interesse da região e classifica a proposta de isenção como "um presente envenenado".

Jornal "i"
08/01/2010

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

COMUNICADO DO MOVIMENTO "A28 SEM PORTAGENS"

O Movimento "A28 sem portagens" informa que não participará em qualquer acção de protesto relacionada com a presença do Ministro das Obras Públicas, António Mendonça, no concelho de Viana do Castelo, no dia 08 de Janeiro de 2010 ( amanhã). Tal tomada de posição da nossa parte, justifica-se pelo facto de que em muitos casos, os protestos poderão degenerar em confrontos com as autoridades, situações essas que são contra os principios deste Movimento.

No entanto, desde já, repudiamos veemente as declarações que o Sr Ministro proferiu hoje, aos orgãos de Cominicação Social, em Aveiro, ao considerar que a introdução de portagens nas Scuts é uma questão de equidade. Se pretende falar em equidade, porque é que o Sr Ministro não explica aos cidadãos, que se sentem injustiçados, qual o motivo pela qual a auto-estrada A22 ( Via do Infante ), que faz a ligação de Lagos a Vila Real de Santo António, não se encontra na mesma situação da A28.

Mais, tendo em conta a reunião que o Ministro efectuou na ultima terça-feira com os Presidentes de Camara de Matosinhos, Vila do Conde, Povoa de Varzim, Esposende e Viana do Castelo, queremos divulgar que a solução dada pelo Sr António Mendonça em nada satisfaz o interesse da Região pelo que continuaremos a fazer oposição a tal medida. A isenção proposta é um presente "envenenado".

Nos proximos tempos divulgaremos as formas de protesto que levaremos a cabo, com o objectivo de defender os interesses da Região Norte contra este ataque do Governo.





Com os melhores cumprimentos,



P'elo Movimento



Daniel Pedro

João Cepa reticente em relação ao regime de isenção proposto pelo Governo para as portagens

O Presidente da Câmara de Esposende, saiu ontem preocupado e reticente da reunião com o Ministro das Obras Publicas. O Governo não recuou e vai mesmo introduzir portagens nas SCUT, embora estejam previstas isenções para trânsito local e utilizadores frequentes da A28. Quanto ao controlo deverá ser feito através de chips nas matrículas, uma medida que ainda tem de passar no Parlamento.

Os presidentes dos municípios afectados pela intenção de introduzir portagens nas SCUT, estiveram ontem em Lisboa para tentar demover o Governo da sua decisão. O ministro das Obras Públicas não recuou e as portagens vão mesmo avançar, em breve. João Cepa, presidente de Câmara de Esposende, diz não ter ficado surpreendido com a posição do Governo, ao mesmo tempo que diz ter ficado ainda mais céptico e mais preocupado.

Para o Presidente João Cepa, o Governo não atendeu a nenhum dos argumentos dos autarcas. Os documentos apresentados pelo Ministro António Mendonça, falam de números que não correspondem à verdade e que só podem ter sido obtidos sentados à secretária.

João Cepa, aguarda agora sem grandes expectativas pela próxima reunião com o Governo, onde será comunicado que tipo isenção poderá vir a ser dada aos utilizadores da A28. O Presidente da Câmara de Esposende, não acredita que a isenção a existir, seja para todos os utilizadores frequentes da A28, mas garante que vai aguardar com serenidade.

Para o autarca João Cepa, a dificuldade não é no trânsito local, mas sim nas deslocações entre Esposende e os outros concelhos. O autarca está descontente com a posição do Governo, que vai agendar uma nova reunião, para decidir os troços a isentar, mas até lá vai aguardar com serenidade.



Autor: Fernanda Araújo
" Esposende Rádio"

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Portagens na A28 avançam, mas com algumas isenções

As portagens na A28 vão avançar, mas haverá isenções para utilizadores frequentes e para o trânsito local. Apesar disto, o autarca Mário d'Almeida continua a dizer que estas portagens só vêm prejudicar as populações e as empresas locais.

As portagens na A28 vão avançar, mas com algumas isenções, uma decisão tomada na sequência entre os presidentes das autarquias servidas por estas auto-estradas e o ministro das Obras Públicas, António Mendonça.


Mesmo admitindo que a reunião foi produtiva, o presidente da câmara de Vila do Conde adiantou que o encontro não deixou os autarcas satisfeitos, muito embora tenha sido conseguidas isenções para os utilizadores mais frequentes desta via e para o trânsito local.

Mário d'Almeida explicou que os utilizadores frequentes, ou seja, aqueles que usam o seu automóvel para se deslocar para o emprego, como o trânsito local não serão alvo de portagens nesta auto-estrada.
«Outras questões serão analisadas no futuro. Continuamos a defender que a colocação de portagens é prejudicial para as nossas populações e é prejudicial para as muitas empresas que se instalaram nesta zona e que sabiam que dispunham de uma via que é o IC1, que não era portajada», explicou.
O autarca de Vila do Conde disse ainda acreditar que o Ministério das Obras Públicas terá abertura para esta questão e lembrou que existe a garantia de que «logo que seja possível haverá nova reunião».
«Nada avançará sem haver novas reuniões», concluiu Mário d'Almeida, que não estar satisfeito apenas com as isenções que já foram concebidas devido à «abertura do Governo para as questões apresentadas».



TSF
05/01/2010

Governo admite isenções no pagamento de portagens na A28

As portagens na A28 continuam em agenda e serão introduzidas pelo Governo, estando previstas isenções para trânsito local e "utilizadores frequentes", revelou o presidente da Câmara de Vila do Conde.




Mário Almeida falou aos jornalistas no final de uma reunião entre cinco presidentes de câmara do Litoral Norte e o ministro das Obras Públicas, um encontro onde os autarcas procuraram travar a intenção do Governo de introduzir portagens na A28, entre Viana do Castelo e o Porto.



O presidente da Câmara de Vila do Conde definiu a reunião como "produtiva", tendo ficado "claro" no encontro que existirão "isenções" nas portagens para "trânsito local" e será também contemplada a situação do "utilizador frequente [da estrada], pessoas que vão para o seu emprego, as suas casas".



Mário Almeida referiu que existirão novas reuniões com o Ministério das Obras Públicas, encontros ainda não agendados mas que decorrerão em breve, "onde serão analisadas outras questões", e onde os autarcas abrangidos pela A28 voltarão a defender a sua posição.



"Entendemos que as portagens são lesivas do interesse das populações e do próprio dinamismo empresarial que todos procuramos protagonizar no sentido de melhorar as condições de vida das populações", frisou o autarca de Vila do Conde.



Apesar das excepções contempladas para a A28, Mário Almeida promete a oposição dos autarcas da região que não se mostram dispostos a aceitar a instalação de portagens, motivo pelo qual "existirão novas reuniões" com os responsáveis das Obras Públicas.



Embora reconhecendo "uma abertura do Governo" face "às muitas questões" colocadas pelos presidentes de Câmara sobre a A28, Mário Almeida explicou que o Executivo foi "muito claro" na sua posição, mesmo "tomando nota de tudo" quanto foi levado pelos autarcas.



O ministro das Obras Públicas, António Mendonça, não falou aos jornalistas no final da reunião com os autarcas.



" Jornal de Noticias "
05/01/2010